A ausência de ações das lideranças sindicais e municipais de Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, frente ao esvaziamento das represas no Assentamento Eldorado II, tem causado grande frustração entre os moradores e assentados. O prazo de quatro anos para agir e evitar a tragédia foi negligenciado, revelando um descaso com o patrimônio ambiental da região.
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A falta de mobilização por parte das lideranças do assentamento e do município, além de órgãos como o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), foi apontada como uma das principais causas da deterioração da situação. Mesmo com tempo suficiente para contestar ou apresentar soluções, não houve qualquer ação efetiva para impedir o esvaziamento ou iniciar reparos.
Agora, os moradores enfrentam as consequências de uma decisão judicial irreversível, e o sentimento de abandono cresce. A pressão popular e a conscientização sobre a preservação ambiental são vistas como alternativas para minimizar os danos e buscar reparações, embora tardias.
A omissão das lideranças, que há anos assumem papel de destaque no assentamento, levanta questionamentos sobre sua real capacidade de defender os interesses da comunidade.
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