Susane Muratori, que ficou conhecida por morar em uma unidade do McDonald’s no Rio com a filha, está proibida de frequentar o local após ser presa por suspeita de injúria racial.
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Susane não poderá comparecer à unidade por dois anos. Essa é uma das medidas cautelares estabelecidas pela juíza Ariadne Villela Lopes durante audiência de custódia, que concedeu liberdade provisória à acusada.
Por ser ”réu primária e idosa”, prisão não foi convertida em preventiva. A juíza também levou em consideração o fato das vítimas não terem sofrido agressões físicas.
“Preta nojenta”, teria dito Susane para uma das adolescentes. A mãe da jovem relatou que a mulher desferiu xingamentos contra todo o grupo, chamando de “pobres e favelados”, mas os insultos raciais foram dirigidas a sua filha.
Ela também não poderá manter contato com a adolescente. Segundo a decisão, Suzane deve permanecer distante por no mínimo 500 metros da menina, também pelo prazo de dois anos. Comunicações pela internet ou telefone também estão proibidas, além de precisar justificar suas atividades mensalmente.
Defesa informou ao UOL que Susane está muito debilitada. Ela e a filha estariam em um ”lugar seguro, recebendo atendimento médico e psicológico”. ”No momento oportuno, iremos prestar esclarecimentos sobre os fatos”, contou.
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