Afastado do mandato após solicitar licença não remunerada para tratar de "assuntos particulares", o vereador Claudinho Serra (PSDB) enfrenta um dilema: decidir se retorna à Câmara Municipal de Campo Grande ou se renuncia ao cargo. A licença do parlamentar, acusado de chefiar um esquema de corrupção, expira no dia 12 de setembro, conforme informou o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB).
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Sobre a possibilidade do retorno de Claudinho afetar a campanha de Beto Pereira, candidato do PSDB nas eleições, Carlão minimizou o impacto. “Não tem essa avaliação, não tem essa leitura porque não mexe com o negócio de pesquisa. O mandato dele aqui é uma coisa, né, e a política dele lá fora é outra”, afirmou.
Claudinho Serra não exerce o cargo desde que foi preso em abril deste ano. Ele passou 23 dias detido, entre 3 e 26 de abril, e foi liberado com uso de tornozeleira eletrônica. Logo após a saída da prisão, apresentou um atestado médico alegando "abalo psicológico" e ficou afastado por 15 dias, recebendo remuneração como vereador. Posteriormente, em 14 de maio, solicitou o afastamento sem remuneração por 120 dias, justificando que precisava tratar de assuntos de "interesse particular". O prazo da licença termina no próximo dia 12 de setembro, quando deverá tomar sua decisão sobre o futuro na Câmara.
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