Corinthians anuncia retorno do atacante paraguaio Ángel Romero

 O Corinthians oficializou o retorno do atacante Ángel Romero na manhã desta quinta-feira, 15. O paraguaio de 30 anos assinou contrato com o clube até o final de 2024 e é o primeiro reforço anunciado pelo Timão.

Clique aqui para ampliar(Foto:Reprodução)

Já visando a próxima temporada, o jogador esteve no CT Joaquim Grava na última quarta, 14, para a reapresentação do elenco e realização dos exames médicos.

Romero veio do Paraguai e desembarcou em São Paulo com a família no início desta semana. Na última temporada, o atleta atuou no México, defendendo a camisa do Cruz Azul. O contrato com a sua ex-equipe tinha validade até 31 de dezembro, mas foi rompido para que ele viajasse ao Brasil e acertasse a volta ao clube paulista.

O atacante atuou pelo Corinthians entre 2014 e 2018. No período, fez 222 partidas — sendo o estrangeiro com mais jogos pelo clube — e marcou 38 gols. Ele conquistou dois títulos do Campeonato Paulista (2017 e 2018) e duas taças do Brasileirão (2015 e 2017), além de ser o segundo maior artilheiro da Neo Química Arena, com 27 tentos.

Portal Terra

Duelo da seleção feminina é escolhido mais marcante da história da Arena da Amazônia

Partida que terminou sem gols, mas com a presença de Marta, recebeu 42,02% dos votos em enquete. Duelo entre Brasil e Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa 2018 ficou em segundo. No último dia 9 de março, a Arena da Amazônia completou seis anos. E nesse período, recebeu jogos importantes como da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016, além de partidas marcantes para o futebol local como o acesso do Manaus FC à Série C em 2019. E o Globoesporte.com perguntou, por meio de enquete, qual foi o jogo mais importante do estádio.

E a maioria dos internautas escolheu um duelo da seleção feminina da Olimpíada Rio 2016, com 42,02% dos votos. Mas não foi um qualquer. Trata-se da partida entre Brasil e África do Sul, no dia 9 de agosto daquele. O jogo, válido pela terceira rodada, terminou sem gols, mas teve a presença da rainha Marta, para o delírio de mais de 38 mil torcedores presentes.

A segunda posição também foi da seleção brasileira, mas a masculina. Para 20,23% dos internautas, o duelo entre Brasil e Colômbia, em que os brasileiros venceram por 2 a 1, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. A partida também foi realizada em 2016, no dia 6 de setembro. Em campo, Neymar também foi a grande atração e foi o primeiro jogo no país de Tite no comando da Seleção.

Duas partidas de times locais também tiveram bons números. O duelo entre Iranduba e Santos, pela semifinal do Brasileiro feminino, em 2017, ficou na terceira posição, com 17,12% dos votos. A partida foi marcante porque os mais de 25 mil torcedores fizeram com que, na época, fosse registrado o recorde de público entre clubes femininos no futebol brasileiro.

O segundo jogo local com boa votação foi a partida em que o Manaus FC venceu o Caixas-RS por 3 a 0, em 2019, e conseguiu avançar para as semifinais da Série D e, consequentemente, ser um dos classificados para terceira divisão de 2020. A opção recebeu 10,51% dos votos.

Outras opções

A primeira partida da Copa do Mundo de 2014 em Manaus, em que a Itália venceu a Inglaterra por 2 a 1, recebeu 4,28%, e ficou em quinto lugar. A final de um torneio internacional feminino em que o Brasil venceu a Itália por 5 a 3, em 2016, ficou com a sexta posição.

Em seguida, em sétimo, veio o duelo em que Estados Unidos e Portugal empataram em 2 a 2, na Copa de 2014. Depois, a semifinal do Campeonato Carioca, em que o Vasco venceu o Flamengo por 2 a 0 ficou na oitava posição.

A vitória da Croácia por 4 a 0 sobre Camarões e da Suíça por 3 a 0 diante de Honduras, ambas da Copa 2014, além da final da Série D em que o Manaus FC foi derrotado, não receberam votos.

Manaus, AM

Agência Estado

Por Globo Esporte 

Fifa propõe baixar salários de atletas em encontro com associações de clubes

Marca", fica acertada a criação de um fundo para membros da comunidade do futebol e que clubes europeus não podem rescindir contratos durante paralisação.

A Fifa se reuniu nesta quinta por videoconferência com a Associação de Clubes Europeus (ECA) e com a Federação Internacional de Jogadores Profissionais (FIFPro) para discutir como amenizar o impacto da paralisação de campeonatos em decorrência da pandemia de coronavírus. Segundo o jornal Marca, a principal medida imposta pela entidade foi a que jogadores negociem uma redução considerável em seus salários.

Essa decisão entraria em vigor durante a paralisação dos campeonatos e não é linear, ou seja, não tem impacto igual para todos os clubes e atletas envolvidos. De acordo com a publicação, os mais afetados seriam aqueles com maior poder econômico. Um dos campeonatos que avaliam essa proposta é a Premier League. Essa medida atingiria até 50% dos salários dos jogadores da competição.

Presidente da Fifa diz que coronavírus pode mudar calendário do futebol mundial: "Menos torneios". Outras duas medidas acertadas nessa reunião segundo o jornal são que os clubes europeus não poderão rescindir com atletas e treinadores enquanto os campeonatos estão paralisados e a criação de um fundo econômico com o intuito de manter a estrutura do futebol atual. A ideia do fundo é juntar centenas de milhões de euros e envolver todos os membros da comunidade do futebol: a Fifa, as confederações, os clubes e os atletas.

Um dos problemas discutidos, ainda, foi a duração do contrato dos jogadores, já que muitos deles têm os vínculos terminando no dia 30 de junho, quando estava previsto o fim da temporada atual. Com isso, eles seriam automaticamente estendidos para a nova data de término da temporada.

Zurique, Suíça

Por Globo Esporte 

CBF cria grupo com médicos de seleções e clubes e não descarta testes antes de retorno ao futebol

Comissão de médicos de seleções e clubes trocam informações para avaliar medidas quando crise do coronavírus passar: "Fazer exames seria espetacular. Mas cadê os testes?"

Ainda longe de qualquer previsão de retorno das atividades no futebol brasileiro, a CBF criou grupos de trabalho para estudar diversos cenários e formular um guia para clubes e seleções. Com crescimento de infectados e de óbitos do coronavírus, a medida trata-se apenas de estudo sobre como agir quando houver possibilidade de retorno em um, dois, três meses.

É possível testar todos atletas, todos envolvidos na competição, para verificar se está imune, se foi infectado? É possível voltar aos treinos, separando grupos de atletas já testados? Jogar com portões fechados é uma possibilidade? Torna o ambiente do jogo mais seguro?

São algumas das questões que o presidente da Comissão Nacional de Médicos da CBF, Jorge Pagura, que também faz parte do grupo de estudo da Conmebol, avalia e se propõe a responder nas próximas semanas.

Inicialmente o grupo tem Pagura, Rodrigo Lasmar (médico da seleção principal), Nemi Sabeh Junior, da seleção feminina, e Fernando Solera (coordenador da Comissão de Dopagem). Nos próximos dias, médicos de clubes do futebol profissional e de base, que já enviaram algumas sugestões, vão participar de reuniões.

- É um conjunto de orientações de como deve se retomar depois de uma pandemia. Ninguém sabe quando vai voltar o futebol, mas estudamos para não pegar ninguém desprevenido, para ter uma mínima normatização. Vamos testar todo mundo? O Brasil precisa e não está testando. A maioria da população pode ter tido contato com a doença e não teve nenhuma reação ou apresentou sintoma muito leve. Estamos nos antecipando, se vai testar, como vai ser,como deve ser comportamento nos treinos, se vai isolar os grupos, se vai ter exame todos os dias. Tem tudo isso para avaliar e temos tempo para isso. Temos que estudar tudo, apresentar os protocolos, ouvir sugestões e formatar.

O senhor falou em testar todos, o que tem sido uma dificuldade no país. Como fazer?

- Se o governo vai absorver os testes para toda a população depois, o futebol também faz parte da população. Ideal seria teste para 20 milhões, 30 milhões de testes. Hoje só sabemos quem tem coronavírus por quem está internado ou teve alta. E os assintomáticos? Não podemos andar fora do governo. Estamos discutindo justamente isso. Abaixo do nível mínimo de segurança para todos envolvidos não podemos fazer futebol.

Rio de Janeiro

Por Raphael Zarko