Após uma manhã marcada pela paralisação do transporte escolar, que impediu alunos da zona rural de irem à escola nesta segunda-feira (13), os ônibus das 38 linhas terceirizadas voltaram a operar no período vespertino. O acordo foi selado após reunião entre o prefeito Rodrigo Basso e empresários do setor, que aguardavam o encontro há mais de um mês.
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Foto: G1 |
O prefeito assumiu o compromisso de assinar um termo de confissão de dívida, garantindo o pagamento das notas referentes aos serviços prestados desde o início do ano letivo, em 10 de março. Até então, os empresários haviam sido informados de que o mês de março ficaria em aberto, com previsão de pagamento apenas do mês de abril.
Para mitigar a defasagem do valor pago por quilômetro rodado, congelado desde 2010, o prefeito também se comprometeu a custear os salários dos monitores exigidos neste ano. Essas medidas visam assegurar a continuidade do serviço e reduzir os impactos financeiros enfrentados pelas empresas.
Impactos da Paralisação
Durante a manhã, escolas como a Paulo Firmo, no Assentamento Eldorado, chegaram a suspender as aulas devido à paralisação dos ônibus e às condições climáticas desfavoráveis. O impasse, que havia sido anunciado na noite anterior, trouxe preocupação à comunidade escolar e reforçou a necessidade de uma solução urgente.
Medidas Adotadas
Para amenizar os desafios enfrentados pelas empresas, a Prefeitura flexibilizou algumas exigências, como a ampliação do limite de idade dos veículos, de 7 para 20 anos, e a liberação do uso de Kombis. Seguros exigidos também passaram por ajustes. Contudo, uma nova licitação será necessária para o segundo semestre, devido ao orçamento reduzido do transporte escolar, que passou de R$ 16,27 milhões para R$ 15,98 milhões.
Apesar dos compromissos firmados, resta acompanhar se as medidas serão suficientes para garantir a estabilidade do transporte escolar no município. A Prefeitura trabalha para equilibrar os recursos disponíveis e atender às demandas do setor.
Portal Rota
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