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Dois Casos de Estelionato São Registrados em Maracaju com Prejuízo de Quase R$ 78 Mil

quarta-feira, 19 de março de 2025

/ por Redação

Na tarde desta terça-feira (18), dois casos de estelionato foram registrados na Delegacia de Polícia de Maracaju, cidade localizada a 140 km de Campo Grande. As vítimas relataram prejuízos que, juntos, somam aproximadamente R$ 78 mil. Os casos envolvem uma fraude no setor de turismo e uma transferência bancária não autorizada.

Foto: Reprodução 
Fraude no setor de turismo gera prejuízo de R$ 74 mil

Uma empresária de 40 anos, responsável por uma agência de turismo, denunciou ter sido vítima de um golpe praticado por uma empresa sediada em São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, a parceria entre as empresas, que intermediava pacotes de viagem desde 2021, apresentou problemas a partir de dezembro de 2024, quando começaram a ocorrer atrasos no pagamento de comissões.

Embora a situação inicial tenha sido resolvida, o problema se agravou em fevereiro de 2025, quando a empresária descobriu que duas viagens vendidas para maio e junho foram canceladas sem qualquer aviso prévio. Ao contatar os hotéis que receberiam os turistas, foi informada de que os pagamentos nunca haviam sido efetuados pela empresa paulistana, mesmo com os valores já pagos pelos clientes à agência.

Para evitar complicações com seus consumidores, a empresária decidiu arcar com os custos, resultando em um prejuízo de R$ 74 mil. Sem conseguir retorno da empresa em questão, ela registrou o caso como estelionato e manifestou interesse em prosseguir criminalmente contra o responsável.

Transferência bancária indevida leva prejuízo de R$ 3.990,00

O segundo caso envolve uma mulher de 48 anos, que relatou o débito de R$ 3.990,00 de sua conta bancária sem autorização. O crime ocorreu no dia 6 de março, mas a vítima só registrou a ocorrência nesta terça-feira.

De acordo com o relato, ela percebeu a transferência via Pix ao verificar o extrato bancário pelo celular no dia seguinte ao recebimento de seu salário, em 5 de março. A vítima afirmou não ter recebido ligações, mensagens ou acessado links suspeitos que poderiam indicar um golpe, e permanece sem explicações sobre como a transação foi realizada.

Ao contatar o banco, solicitou o reembolso por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED), mas sua contestação foi indeferida em 15 de março, sem reversão do valor subtraído. Sem alternativas, a mulher procurou a delegacia para formalizar a denúncia e manifestou interesse em representar criminalmente contra o autor do golpe.

Investigações em andamento

A Polícia Civil de Maracaju investiga os dois casos para identificar os responsáveis e recuperar os valores das vítimas. Situações como essas reforçam a necessidade de cautela em negociações financeiras e no uso de serviços bancários digitais, para evitar prejuízos causados por ações criminosas.

Portal Rota

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