A morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã, causou forte repercussão internacional, com líderes mundiais expressando suas opiniões sobre o incidente. Haniyeh foi assassinado junto com seu guarda-costas em Teerã, após participar da posse do novo presidente iraniano. O Hamas acusou Israel de ser responsável pelo ataque, descrevendo-o como um “ataque sionista”.
Foto: Midiamax |
Reações de líderes palestinos
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou veementemente o assassinato, posição também compartilhada pelo primeiro-ministro, Mohammad Mustafa, e pelo secretário-geral do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina, Hussein Al-Sheikh.
Irã
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu vingança, afirmando que o assassinato ocorrido em Teerã exige uma resposta severa, e que Israel enfrentará uma “punição severa” como consequência.
Estados Unidos
A Casa Branca informou estar ciente dos relatos sobre a morte de Haniyeh, mas se recusou a comentar. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, declarou que não acredita que uma guerra no Oriente Médio seja inevitável, mas destacou que os EUA defenderão Israel se este for atacado.
Catar
O governo do Catar, que abriga o escritório político do Hamas, classificou o assassinato de Haniyeh como um “crime hediondo” e uma “escalada perigosa” no conflito regional.
China
A China condenou firmemente o assassinato de Haniyeh, com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza para evitar uma maior escalada do conflito.
Turquia
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou duramente o assassinato, chamando-o de “ato desprezível” e responsabilizando Israel, afirmando que “a barbárie sionista não alcançará seus objetivos”.
Rússia
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, classificou o assassinato como “absolutamente inaceitável” e alertou para as possíveis consequências perigosas que o ato pode trazer para a região, apelando por contenção.
Outros grupos e nações
O grupo Houthi do Iêmen, apoiado pelo Irã, e o Hezbollah, no Líbano, também condenaram o assassinato, expressando solidariedade com o Hamas e denunciando a ação como uma violação das leis internacionais. A Jordânia, por sua vez, acusou Israel de ser responsável pela morte de Haniyeh, considerando o ato uma grave violação do direito internacional.
Portal Rota
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