O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reagiu à declaração do porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, que descreveu as alegações de atraso nas entregas de armas a Israel como "incorretas". Em um comunicado divulgado pelo seu gabinete, Netanyahu disse que está "pronto para sofrer ataques pessoais desde que Israel receba dos Estados Unidos a munição de que necessita na guerra para a sua existência".
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A declaração de Netanyahu veio após Kirby ter negado que os EUA estavam atrasando a entrega de armas a Israel. O porta-voz da Casa Branca disse que os EUA estão "perplexos" com as alegações feitas por Netanyahu e que elas estão sem fundamento.
No entanto, analistas políticos disseram que as palavras de Netanyahu podem ser uma estratégia para reforçar o apoio entre sua base de direita em Israel e os apoiadores do país nos EUA. A administração Biden tem enfrentado pressão para reverter as restrições às entregas de armas a Israel, especialmente após o presidente Joe Biden ter adiado o envio de bombas pesadas em maio.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, explicou que a única pausa nas entregas de armas estava relacionada à entrega de bombas pesadas desde maio. No entanto, a administração Biden não mediu esforços para evitar sugestões de que as forças israelenses tenham ultrapassado uma linha vermelha no aprofundamento da operação na cidade de Rafah, no sul.
A crise política em Israel tem sido marcada por disputas sobre a política econômica e social, e Netanyahu tem enfrentado crescentes críticas em casa. A situação pode levar ao impeachment do primeiro-ministro, o que poderia desencadear uma crise política profunda no paí.
Portal Rota
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