A controvérsia na região do Essequibo ganha contornos mais intensos, com a Venezuela acusando a Guiana de buscar apoio militar dos Estados Unidos. O presidente guianense, Mohamed Irfaan Ali, havia solicitado a intervenção norte-americana para conter as investidas do regime chavista sobre a disputada área. Em resposta, o governo venezuelano emitiu um comunicado, alertando que a presença militar dos EUA representa uma "ameaça" à região.
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Desde o recente plebiscito em que os venezuelanos votaram pela anexação da região, o presidente guianense tem adotado uma postura defensiva, afirmando estar preparado para o pior cenário e buscando apoio internacional para reforçar a posição da Guiana no Essequibo. O conflito ganha novos contornos com a Venezuela declarando o estado de Guiana Essequiba, nomeando uma autoridade única para o território e autorizando a exploração de petróleo na região.
As tensões foram intensificadas com a entrada dos militares americanos na equação. Em encontros entre militares dos EUA e da Guiana, estratégias para melhorar a prontidão militar e capacidades de resposta a ameaças à segurança foram discutidas. A Guiana, agora buscando apoio internacional, destaca seu acordo de cooperação militar com os EUA, enquanto a ExxonMobil, presente na região, pode potencialmente reforçar as esperanças de auxílio em caso de invasão.
Enquanto a Casa Branca expressa preocupação com a escalada da disputa territorial, enfatiza a necessidade de uma resolução pacífica. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, afirmou que estão em contato próximo com os aliados e monitoram de perto a situação, buscando evitar a violência ou conflito.
Num gesto inesperado, os chanceleres de Venezuela, Yván Gil, e da Guiana, Hugh Todd, realizaram uma conversa por telefone, mantendo os "canais de comunicação abertos" em meio à crescente tensão na fronteira. O desdobramento futuro permanece incerto, com a comunidade internacional observando atentamente os eventos na região do Essequibo.
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