O vereador Gabriel Auto Car, que participou das investigações da CPI que apontou irregularidades em contratos entre a Prefeitura de Sidrolândia-MS e empresas, pode ser investigado pela Justiça pelo crime de prevaricação. Isso porque, durante a votação do relatório final da CPI, o vereador votou contra o próprio parecer, o que chamou a atenção de muitas pessoas.
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Segundo especialistas em direito penal, a prevaricação é um crime que consiste em retardar ou deixar de praticar ato de ofício em prol de interesse pessoal. Apesar de não ter votado em benefício próprio, o vereador pode ter agido em desacordo com a sua função pública de fiscalizar a gestão do município e de defender os interesses da população.
De acordo com o relatório final da CPI, foram encontrados indícios de irregularidades na gestão da saúde no município, incluindo fraudes em licitações, desvios de verbas e falta de transparência nos gastos públicos. O parecer elaborado pelo vereador Gabriel, como membro da comissão, apontava para a necessidade de investigar mais a fundo essas questões e tomar medidas para corrigir as falhas identificadas.
No entanto, durante a votação do relatório final, o vereador Gabriel votou contra o próprio parecer, o que gerou desconfiança em relação à sua conduta. Para alguns, o voto contrário pode ser interpretado como uma forma de proteger membros da gestão investigada ou interesses pessoais, o que não é condizente com a função de representante público e fiscalizador do poder municipal.
Por isso, a possibilidade de abertura de uma investigação sobre a conduta do vereador Gabriel em relação à CPI pode ser avaliada pela Justiça. Se ficar comprovado que o vereador agiu com má-fé ou em desacordo com as suas funções públicas, ele pode ser condenado pelo crime de prevaricação, que prevê pena de até três anos de prisão e multa.
Redação/ Portal Rota
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