Na madrugada desta segunda-feira (23), Israel realizou uma série de ataques aéreos na Faixa de Gaza, enquanto as aeronaves atingiram o sul do Líbano durante a noite, resultando em uma escalada do conflito na região. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião de emergência com os principais generais e gabinete de guerra para avaliar a situação.
Foto: Reprodução, redes sociais |
Os ataques israelenses tiveram como alvo principal o centro e o norte de Gaza, de acordo com informações da mídia palestina. O exército informou que atingiu "mais de 320 alvos militares na Faixa de Gaza" nas últimas 24 horas. "Os alvos terroristas atacados incluíam túneis onde estavam terroristas do Hamas, dezenas de centros de comando operacional (…) e terroristas da Jihad Islâmica, complexos militares e postos de observação", afirmou o exército em comunicado.
Conforme a mídia local, os bombardeios também aconteceram em áreas onde civis palestinos foram instruídos a buscar refúgio, depois que um pequeno carregamento de ajuda foi autorizado a entrar no território.
Moradores da região afirmaram que as forças israelenses invadiram o campo e realizaram prisões em massa.
Aos menos 60 palestinos morreram durante os ataques aéreos realizados pelo exército israelense na Faixa de Gaza, informou o grupo terrorista Hamas nesta segunda. Ainda conforme o Hamas, um dos ataques teria matado 17 pessoas em uma casa em Jabalia, no norte do enclave.
O Ministério da Saúde palestino informou também que "pelo menos dez corpos foram retirados dos escombros" após um ataque que destruiu uma casa em Deir el Balah, elevando o número total de mortos durante a noite para pelo menos 70.
Na Cisjordânia, ocupada por Israel, o Ministério da Saúde palestino relatou a morte de dois palestinos no campo de refugiados de Jalazone, perto de Ramallah, também nesta segunda. Moradores da região afirmaram à agência Reuters que as forças israelenses invadiram o campo e realizaram prisões em massa, enquanto enfrentavam homens armados e jovens que lançavam pedras.
Agência Estado
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