Depois do frustrante empate do Brasil por 1 a 1 com a Venezuela, na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), o técnico Fernando Diniz espera encontrar um contexto diferente no Centenário, em Montevidéu, onde enfrentará o Uruguai, a partir das 20h (de MS) de terça-feira (17), pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo.
Foto: Vitor Silva, CBF |
Diniz acredita que terá de lidar com um adversário mais agressivo, mas quer a seleção brasileira preparada para qualquer situação que encontrar em solo uruguaio.
“Não é por conta da maneira que eu jogo ou deixo de jogar. Existe a tendência de o Uruguai ser agressivo, como foi o Peru. A gente tem que estar preparado para qualquer situação”, afirmou o técnico. “Não dá para ficar fazendo previsão, precisamos estar preparados para todos os tipos cenários. A tendência, pelo que o treinador [Marcelo Bielsa] gosta, é que o Uruguai seja agressivo É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo”, completou.
Diniz crê que Brasil ‘pecou’ em 2 aspectos
Além da necessidade de adaptação aos diferentes cenários do jogo, Diniz deseja um Brasil mais incisivo no Uruguai. Embora tenha gostado da organização diante dos venezuelanos, o técnico sentiu falta de boas decisões na definição dos ataques.
“Eu acho que a gente pecou em dois aspectos. No término das jogadas, a gente criou chances e não fez o gol... poderia ter feito o segundo, o terceiro, o quarto. Cedemos contra-ataques que não deveríamos. No gol da Venezuela, falhamos em coisa que não podia ter falhado. Ajustar a marcação e dar a chance para o adversário finalizar. Mas a equipe não fez uma partida ruim, terminamos mal as jogadas”, avaliou.
O Brasil está na vice-liderança das Eliminatórias Sul-Americanas com 7 pontos, 2 atrás da atual campeã mundial Argentina. Esta bateu o Paraguai por 1 a 0 e é a única seleção com 100% de aproveitamento. O Uruguai, por sua vez, é o quarto colocado, com 4 pontos, abaixo da Colômbia, dona do terceiro lugar, com 5.
Agência Estado
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