A Câmara Municipal de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, recusou o parecer final da CPI que apontou irregularidades em contratos da prefeitura. O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) teve como objetivo investigar supostas fraudes em processos licitatórios e contratos entre Prefeitura e Empresas.
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Além dos vereadores de oposição ao governo (Enelvo, Cris Fiúza, Gabardo, Adavilton e Cleyton), o vereador Eliel Vaz também votou a favor do parecer final, juntos eles pediram a instauração de uma Comissão Processante contra a prefeita Vanda Camilo, que já é alvo de denúncias de corrupção.
Entre as irregularidades apontadas pela CPI, estão a falta de critérios objetivos para seleção das empresas prestadoras de serviços, preços excessivos e fornecimento de material em desacordo com o contratado e pago. O parecer final da Comissão recomendava que o Ministério Público Estadual fosse acionado para investigar os contratos administrativos envolvidos nas irregularidades.
A recusa do parecer final da CPI gerou críticas e indignação por parte da sociedade civil e dos movimentos populares, que já haviam se manifestado em diversas ocasiões cobrando mais transparência e honestidade na gestão pública local.
O fato de a Câmara ter recusado o parecer final da CPI pode ser interpretado como uma manobra política para proteger a prefeita de possíveis sanções ou punições. No entanto, os vereadores que votaram contra o relatório se quer justificaram suas escolhas na tribuna.
Independentemente das opiniões divididas, a Comissão Parlamentar de Inquérito cumpriu sua função de investigar possíveis irregularidades na administração pública e levar ao conhecimento da sociedade os resultados do seu trabalho. Caberá agora aos órgãos competentes, como o Ministério Público, dar andamento às investigações e tomar as medidas necessárias para garantir a lisura e a transparência na gestão municipal.
Redação/ Portal Rota
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