Uma imensa crise de energia atingiu o território brasileiro nesta terça-feira (15), mergulhando várias regiões em um cenário de total escuridão. Com uma reviravolta surpreendente, o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou uma queda abrupta de 16 mil megawatts (MW) de carga, desencadeada por uma interrupção na rede de operação.
Foto: G1 |
De acordo com as informações divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a causa dessa perturbação está ligada à interligação entre as regiões Norte e Sudeste, um elo crucial na infraestrutura elétrica. No entanto, a verdadeira origem dessa crise permanece um enigma, sendo investigada em busca de respostas.
Às 8h31 no horário de Brasília, uma reviravolta chocante começou a se desenrolar nos monitores do ONS. Justamente quando a carga elétrica costuma atingir seu pico diário, o sistema elétrico brasileiro testemunhou uma queda alarmante de 25,9% em apenas dez minutos.
Os registros do ONS revelam que, às 8h30, o Brasil estava consumindo impressionantes 73.484,7 MW, seguindo a rotina matinal de aumento de demanda. Entretanto, em um piscar de olhos, às 8h31, ocorreu uma queda abrupta de cerca de 7% na carga elétrica.
A perda de energia continuou a se desdobrar nos minutos seguintes, culminando às 8h40 com uma mínima histórica de 54.383,7 MW.
Uma Década Escura: A Queda Repentina da Energia
Os números do SIN, rastreados pelo ONS, ilustram o quadro alarmante: mais de um quarto da energia do sistema desapareceu em meros dez minutos. Somente às 8h41, a carga elétrica começou a se recuperar gradualmente, lançando um sopro de alívio sobre o país.
Lenta Ressurreição: A Batalha pela Recuperação
Nos confins do Norte e Nordeste, a recuperação tem se mostrado uma batalha lenta e árdua. Às 9h45, a carga elétrica nessas regiões ainda estava 77% abaixo dos níveis pré-crise. O mesmo drama de revitalização também se desenrolava no Nordeste, onde a energia retornava a passos lentos, com uma queda de 36% na carga no mesmo horário.
Em contraste, nas áreas Sudeste-Centro-Oeste e Sul do Brasil, o sistema conseguiu praticamente restabelecer sua totalidade, como testemunhado pelas atualizações do ONS.
Redação/Portal Rota
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