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Rio Grande do Norte recebe apoio da Força Nacional após ataques violentos em várias cidades

quarta-feira, 15 de março de 2023

/ por Da Redação

 Uma onda de violentos ataques tem ocorrido em cerca de 20 cidades no Rio Grande do Norte, incluindo a capital, levando o ministro da Justiça, Flávio Dino, a enviar uma equipe da Força Nacional de Segurança Pública para o estado na madrugada desta quarta-feira, 15. Gradualmente, policiais serão enviados com todas as equipes previstas para desembarcar até quinta-feira, 16. São 220 policiais que foram destinados a auxiliar as forças estaduais.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os ataques coordenados incluem incêndios em estruturas de prefeituras e prédios governamentais, além de tiroteios em bases policiais e sedes do Judiciário. Há suspeitas de que a facção Sindicato do Crime esteja por trás das ações.

Até a noite de terça-feira, 14, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) tinha confirmado a prisão de ao menos 21 suspeitos de envolvimento nos ataques, incluindo dois foragidos e um adolescente apreendido. Além disso, foram apreendidas cinco armas de fogo, um simulacro, 18 artefatos explosivos, três galões de gasolina, quatro motos, um carro, dinheiro e munições. Uma pessoa morreu em confronto com a polícia.

A governadora do Estado, Fátima Bezerra (PT), se manifestou no Twitter e confirmou que 190 policiais enviados pelo governo federal estão se juntando às forças estaduais de segurança. Aviões do Ministério da Defesa foram cedidos para acelerar a logística do envio da Força Nacional para o Rio Grande do Norte. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal iniciou um aumento no patrulhamento em rodovias no interior do Estado para controlar a movimentação de criminosos.

Para adicionar mais recursos na luta contra os ataques, 30 policiais penais da força de treinamento localizada em Porto Velho, Rondônia, foram deslocados para Mossoró, um município do interior do Rio Grande do Norte que abriga um presídio federal.

Os representantes do governo estadual, que se reuniram na sede do Ministério da Justiça na terça-feira, acreditam que os ataques são uma retaliação dos criminosos insatisfeitos com as mudanças no sistema carcerário e as detenções realizadas nas últimas semanas pelo poder público local.

Redação/Rota News

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