O governo dos Estados Unidos sob a gestão de Joe Biden aprovou um projeto de extração de petróleo na região norte do estado do Alasca, chamado Projeto Willow, que poderá produzir até 180 mil barris de petróleo por dia. A concessão foi dada à empresa ConocoPhillips e permite a perfuração de até 199 poços de petróleo na Reserva Nacional de Petróleo no Alasca, mesmo com protestos de grupos ambientalistas e alertas de cientistas.
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A aprovação de Biden segue na direção oposta à sua intenção de não expandir as atividades petrolíferas em áreas federais, embora a administração tenha reduzido o número de campos de extração de cinco para três. O Projeto Willow põe em evidência o conflito entre a necessidade de reduzir o uso de combustíveis fósseis para combater o aquecimento global e a dependência significativa da economia na indústria do petróleo.
Especialistas afirmam que, em algum momento, será necessário deixar o petróleo, o carvão e o gás onde estão, e agora é a hora. O Projeto Willow é projetado para emitir cerca de 263 milhões de toneladas de gases estufa ao longo de 30 anos, o que, de acordo com os líderes políticos, é necessário para a economia do Alasca. No entanto, o estado também já vem enfrentando fenômenos como incêndios florestais, perda de gelo e erosão costeira, fatores que podem intensificar as mudanças climáticas.
Representantes do Departamento do Interior afirmam que as emissões do Projeto Willow são equivalentes às de 1,7 milhões de automóveis, o que representa apenas 0,1% das emissões totais dos Estados Unidos. Especialistas em energia afirmam que a transição da economia mundial para uma baseada em energias renováveis deverá levar décadas até se tornar uma realidade efetiva. No entanto, é necessário encontrar uma maneira de equilibrar a necessidade econômica e o impacto ambiental das atividades petrolíferas no mundo eo Projeto Willow reflete essa discussão.
Redação/Rota News
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