A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, firmou um decreto marcando as eleições gerais do país para o dia 6 de setembro, mesmo com a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) ainda em evolução.
A conservadora estava sendo bastante pressionada a marcar a data tanto por governistas como por opositores e foi alvo de críticas até mesmo do Tribunal Supremo de Justiça do país por demorar a fazer o decreto. "Eu recebi pressões para fazer as eleições em 6 de setembro, no meio da pandemia.Tenho um país sofrendo e muitos políticos e autoridades que pedem por eleições o mais rápido possível", disse em nota.
Líder interina da Bolívia, Jeanine Áñez. (Foto: Reuters/David Mercado) |
A representante ainda pediu que o ex-presidente Evo Morales, o candidato Luis Arce e o ex-presidente e atual candidato Carlos Mesa "assumam com coragem a responsabilidade de quererem assim, insistentemente, disputar as eleições no meio de uma pandemia".
Desde a saída de Morales do poder, em novembro do ano passado, após semanas de protesto por conta de sua quarta reeleição, Áñez está no cargo de presidente - com o apoio dos militares bolivianos.
A Bolívia registra, até esta segunda-feira (22), 22.388 casos confirmados de Covid-19 e 773 mortes.
Terra
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